A precarização do trabalho das pedagogas da Educação Profissional e Tecnológica de institutos federais de educação, ciência e tecnologia
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Resumo
A pesquisa objetiva investigar a relação entre a precarização do trabalho das pedagogas que atuam na Educação Profissional e Tecnológica (EPT) de institutos federais de educação, ciência e tecnologia e o adoecimento ocupacional vivenciado por essa categoria profissional. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, com revisão da literatura e trabalho de campo, que será realizado em dois institutos federais da Região Sudeste, por meio de questionário digital. A pesquisa se justifica, entre outros motivos, pela lacuna existente na produção de conhecimento sobre o trabalho das pedagogas na EPT, sobretudo seus desafios, causas e implicações para a saúde. Parte-se da hipótese de que a precarização do trabalho das pedagogas, particularmente a falta de reconhecimento da importância do trabalho dessas profissionais, têm as levado ao limiar do adoecimento ocupacional. Os resultados parciais, obtidos com a investigação teórica, têm apontado para uma correlação entre falta de reconhecimento do trabalho das pedagogas da EPT, insatisfação e adoecimento no trabalho, revelando que, embora possuam uma carreira valorizada do ponto de vista da remuneração e benefícios, falta-lhes valorização simbólica, particularmente por parte dos professores que com elas trabalham.
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