DESENVOLVIMENTO DE UM FANTOMA ÓPTICO DE DEDO VIA IMPRESSÃO 3D E AVALIAÇÃO DE SUA TONALIDADE DE PELE

Resumo

A pandemia da COVID-19 destacou desafios significativos na saúde pública, particularmente em relação à precisão de dispositivos médicos como oxímetros, que apresentaram altas taxas de erro em pacientes com tons de pele mais escuros. Este estudo tem como objetivo explorar a viabilidade de produzir fantomas de dedos utilizando impressoras 3D e filamentos de plásticos reciclados como alternativas ao uso de pele humana ex vivo ou in vivo em pesquisas médicas. Um dos principais desafios abordados é a reprodução das tonalidades de pele, especialmente as mais escuras, essenciais para testes precisos de dispositivos. Neste trabalho um fantoma de dedo humano é confeccionado utilizando impressão 3D com o uso de um filamento de plástico pigmentado como proposta para substituir a pele humana. O pigmento do filamento na confecção do fantoma visou caracterizar uma determinada tonalidade de pele. Uma comparação do fantoma com um dedo humano foi realizada a partir de uma avaliação colorimétrica e de uma análise das papilaridades superficiais por meio de microscopia. Os resultados demonstraram que a impressão 3D pode reproduzir com sucesso detalhes anatômicos moderados, tornando-se um método viável para a criação de fantomas. Esta pesquisa auxilia a ciência médica e contribui para o desenvolvimento de tecnologias mais inclusivas.