Um ISOLAMENTO DE MICRORGANISMOS, DEGRADADORES DE CELULOSE DOS INTESTINOS DE CUPINS

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Rone E. Pinheiro Junior
Marcos Venicius de Castro

Resumo

Os cupins são conhecidos por sua habilidade em degradar a celulose e outros polissacarídeos presentes em sua dieta de madeira, graças à simbiose com uma diversidade de micro-organismos em seus intestinos. A maioria dos estudos sobre os simbiontes de cupins se concentra em bactérias e protozoários, mas a presença e importância dos fungos e actinobactérias também têm sido cada vez mais investigados. As actinobactérias são bactérias filamentosas encontradas nos intestinos de cupins que desempenham um papel importante na degradação de material ligninocelulósico. Estudos destacam a diversidade desses simbiontes. Os degradadores naturais de lignina mais bem caracterizados são os fungos da podridão branca. Várias espécies deste grupo de fungos produzem enzimas extracelulares como a lignina peroxidase (Lip), manganês peroxidase (MnP) e lacases (GOLD e ALIC, 1993; HIGUCHI, 2004; AHMAD et. al., 2010). O isolamento de organismos com capacidade de produzir enzimas que degradam celulose e tenham potencial para degradar lignocelulose pode ser um passo importante na busca por soluções sustentáveis para o tratamento e aproveitamento de resíduos lignocelulósicos gerados por diversas atividades humanas.

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