O EFEITO DA ADIÇÃO DE DOSES DE BIOCHAR DE BAMBU E BIOCHAR DE EUCALIPTO NA PRODUÇÃO DE LISIANTHUS (EUTOSMA GRANDIFLORUM) ‘CASABLANCA’, EM VASOS.
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Resumo
O lisianthus (Eustoma grandiflorum) foi introduzido no Brasil no final da década de 1980, tornando-se popular como flor de corte e planta ornamental. O biochar favorece a retenção de água, disponibilidade de nutrientes e aeração do solo. O objetivo deste trabalho foi comparar o efeito das diferentes doses de biochar de bambu e de eucalipto na produção de lisianthus Casablanca em vasos. No experimento, realizado no IF/Campus/Avaré utilizando mudas da empresa Monalisa, avaliou-se doses de 6%, 9% e 12% de biochar de bambu (BB) e biochar de eucalipto (BE), além de um controle 0%. Vasos de 5L receberam 4 repetições por tratamento, em delineamento inteiramente casualizado (2x4). Analisou-se altura da planta, número de ramificações, número de botões e flores, ciclo (dias), e matéria fresca e seca das hastes, folhas e flores. Os resultados mostraram que, para número de ramificações e flores, não houve diferença significativa entre as doses, mas o BB apresentou médias superiores. Em relação à altura das hastes e número de botões, todas as doses de BB foram mais eficientes que o controle. O BE não apresentou benefícios significativos. Assim, recomenda-se a menor dose (6%) de biochar de bambu para otimizar a produção de lisianthus.
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