Tecendo Espaços Amigáveis A contribuição da arquitetura para ambientes inclusivos à criança com autismo
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Resumo
Pode-se dizer que a concepção de um projeto arquitetônico e/ou paisagístico vai além do desenho e deve considerar os mais diversos aspectos, como culturais, sociais e psicológicos para criar locais agradáveis para aqueles que irão fruí-los. Nesse sentido, faz-se necessário que os espaços – construídos ou livres – sejam planejados levando em consideração a diversidade humana, em todos os seus aspectos. Inclui-se aqui a população com Transtorno do Espectro Autista (TEA), que enfrenta desafios nas suas vivências diárias em espaços muitas vezes concebidos sem considerar suas especificidades. Nessa perspectiva, o presente trabalho pretende apresentar reflexões a partir de aspectos que podem ser considerados relevantes para a construção de espaços amigáveis para pessoas com TEA, sobretudo crianças, em se considerando a importância de estímulos nessa fase do desenvolvimento humano. Para tanto, foi realizado um levantamento bibliográfico com análise direcionada para a problemática em questão. Os resultados dessa pesquisa mostraram que a arquitetura pode influenciar significativamente o desenvolvimento de crianças com TEA, atuando como obstáculo ou impulsionador de sua independência. Espera-se, assim, que a discussão apresentada possa auxiliar a embasar futuros projetos arquitetônicos e paisagísticos mais inclusivos e empáticos.
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